PARTIU

 RICARDO CHIBANGA

Vindo do então Ultramar Português, Moçambique, trazido pela mão do empresário Alfredo Ovelha, Ricardo Paulo Chibanga foi descoberto para o toureio. Conheci-o e viu-o pela primeira vez numa novilhada em 5 de Abril de 1964, na Praça de Toiros d Campo Pequeno em que alternava com Joaquim Barroca e António do Carmo. Chibanga que cumpria o serviço militar na policia militar, foi sacado em ombros até ao Saldanha, pelos seus companheiros de armas.

   A valentia que sempre denotou frente aos toiros, que lhe custou ter o corpo cozido a cornadas. Em Espanha, como novilheiro liderou a par de José Luis Galloso, o escalafón, tendo recebido a alternativa de matador de toiros na Real Maestranza Sevilhana, apadrinhado por António Bienvenida. A sua carreira foi recheada de triunfos, vindo a retirar-se das arenas em 1989. Vitima de um Acidente Vascular Cerebral, ocorrido no passado dia 2 de Março, veio a finar-se na sua residência na Golegã, ontem dia 16 de Abril, aos 76 anos de vida..

Que descanse na PAZ DO SENHOR.

Reportagem

EMOTIVA CORRIDA DE TOIROS

NO CAMPO PEQUENO

   Dois toiros se destacaram “Conciso” e “Esmeraldo”dos seus irmãos de camada, do imponente curro apresentado pela ganaderia dos Herdeiros do Dr. António Silva, saídos à liça da Monumental capitalina do Campo Pequeno, na noite da passada sexta-feira dia 12. Perante meia casa forte de público, actuaram os cavaleiros António Ribeiro Telles, Rui Fernandes e Duarte Pinto, tendo as pegas estado a cargo do Grupos de Forcados Amadores de Montemor-O-Novo e de Vila Franca de Xira.

   O consagrado António Ribeiro Telles, o rei do toureio clássico deixou patente toda a sua mestria, frente a dois antagonista nada fáceis, que foram pegados por Francisco Bissaya Barreto (Montemor) e Rui Godinho (Vila Franca).

   Rui Fernandes alegrou as bancadas com duas prestações alegres, muito ao seu estilo habitual, o popular. David Moreira (Vila Franca) e Francisco Borges(Montemor), numa monumental pega de caras, com preciosa primeira ajuda de Pena Monteiro.

   Duarte Pinto, o segundo clássico da terna actuante esteve em bom plano no seu costumeiro toureio sóbrio, deixando vir os toiros de largo. João da Câmara (Montemor) e Francisco Faria (Vila Franca), pegaram de caras.

   A jovem ganadera deu volta à arena nos dois últimos toiros.

AQUI FICAM ALGUMAS DAS IMAGENS POR NÓS PRODUZIDAS.

 TRIO DE CAVALEIROS ACTUANTES

 ANTÓNIO  RIBEIRO TELLES

 FRANCISCO BISSAYA BARRETO

 DAVID MOREIRA

 DUARTE  PINTO

 JOÃO DA CÂMARA

 ANTÓNIO RIBEIRO TELLES

 RUI  GODINHO

 RUI FERNANDES

 FRANCISCO BORGES

 DUARTE PINTO

 FRANCISCO FARIA

ABERTURA DA TEMPORADA

NO CAMPO PEQUENO

ANTÓNIO RIBEIRO TELLES

   A temporada de abono terá início na próxima sexta-feira dia 12 de Abril, pelas 21,45, na praça capitalina do Campo Pequeno, em que será lidado um imponente curro de toiros dos Herdeiros do Dr. António Silva. António Ribeiro Telles será o cabeça de cartaz, que actua neste tauródromo pela nonagésima oitava vez, desde que ali recebeu a alternativa das mãos de seu pai, o saudoso cavaleiro Mestre David Ribeiro Telles. Actuarão ainda Rui Fernandes e Duarte Pinto, o grande triunfador da época transacta. As pegas estarão a cargo dos conceituados grupos de Montemor e de Vila Franca.

 Reportagem

   GRANDIOSO FESTIVAL TAURINO NA CHAMUSCA

   Em ano de centenário da Praça de Toiros da Chamusca teve lugar um imponente Festival taurino com um cartaz deveras sugestivo, que deslocou à castiça e bela vila ribatejana, inúmeros aficionados dos mais variados pontos deste país, que quase encheram a praça, numa organização primorosa do Provedor da Santa Casa da Misericórdia, Nuno Castelão e a sua equipe, que puseram todo o empenho para que fosse uma realidade.

   O consagrado António Ribeiro Telles e seu filho António, desenvolveram a duo uma agradável lide, frente a um oponente da casa Ribeiro Telles, que foi pegado por Francisco Borges, dos Amadores locais.

   Aos Joões Salgueiro, pai e filho, tocou-lhes em sorte um exemplar da vizinha ganaderia do Engº José Rosa Rodrigues, numa lide triunfal e empolgante, colocando ambos ferragem emotiva. Vasco Reis dos forcados do Aposento, executou a pega de caras.

   Francisco Rivera Ordoñez “Paquirri” lidou um novilho de Assunção Coimbra. Bons lances de capa e  uma faena variada, compuseram a sua actuação.

   Malogradas foram as intenções de José António “Morante de la Puebla, frente ao exemplar de Manuel Veiga, deixando aqui e ali, umas pinceladas da imensa arte, de que é cultor.

   A Manuel de Jesus “El Cid” tocou-lhe um nobre e bravo  novilho de Manuel Calejo Pires, com o qual deleitou os presentes, numa faena bela, ritmada e profunda.

   Vasco Veiga, jovem bezerrista aficionado, lidou um complicado exemplar da casa peterna. Bem esteve nos lances com o percal, bandarilhou facilmente e com a muleta esteve decidido, com o que o novilho lhe permitiu fazer.

AQUI FICAM ALGUMAS DAS IMAGENS POR NÓS PRODUZIDAS.

ANTÓNIO RIBEIRO TELLES

 ANTÓNIO RIBEIRO TELLES filho

 FRANCISCO BORGES

 JOÃO SALGUEIRO

 JOÃO SALGUEIRO DA COSTA

 VASCO REIS

 FRANCISCO RIVERA ORDOÑEZ

 JOSÉ ANTÓNIO "MORANTE DE LA PUEBLA"

 MANUEL DE JESUS "EL CID "

 VASCO VEIGA