domingo, 17 de fevereiro de 2013

JOSÉ MESTRE BATISTA
PARTIU HÁ 28 ANOS


  
 Foi um dos maiores cavaleiros - toureiros do século XX. A sua passagem pelas arenas, jamais será esquecida pela forma como interpretava o toureio. Era diferente! Quantas vezes, mal montado, arriscava, para sempre ficam gravados na memória dos aficionados, os que tivemos a fortuna de o ver, “os ferros á Batista”, verdadeiros monumentos, que fizeram história e ficaram na história. Tinha uma personalidade forte, quer como artista, quer como ser humano. Na década de 60,  quando apareceu com duas montadas de eleição “Falcão” e “Forcado”, deslumbrava pondo ao rubro as bancadas, que se lhe rendiam. Nascido em São Marcos do Campo, (Reguengos de Monsaraz) a 30 de Maio de 1940, foi dos poucos toureiros na História que foi reprovado, quando se apresentou para a alternativa, vindo a recebê-la posteriormente das mãos de D. Francisco de Mascarenhas, na tarde de 15 de Setembro de 1958, na Moita do Ribatejo. Passeou a sua arte por todas as arenas nacionais, de França e de Espanha, onde somente logrou matar um toiro, precisamente em Sevilha. Luís Miguel da Veiga, com quem alternou mais de 500 tardes, foi o seu grande competidor, com que formou uma interessante parelha pelos estilos antagónicos. Viria a tourear a sua última corrida na Praça de Toiros de Évora, na tarde de 6 de Outubro de 1984, lidando um toiro de Ernesto de Castro. A 17 de Fevereiro de 1985, foi a colhida fatal, a sua última viagem. Fora com a família a espanha em viagem de lazer, e ali, em Zafra não muito distante da terra que o vira nascer, um ataque de asma incontrolável, matou-o! Cumprem-se hoje, vinte e oito anos.

JOSÉ MESTRE BATISTA," num ferro à Batista" montado no "DRAGÃO" ferro PRUDÊNCIO DA SILVA

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