domingo, 17 de março de 2013

FESIVAL EM BENEFÍCIO
DO MALOGRADO FORCADO
NUNO CARVALHO
   Quiseram os seus amigos da Moita, levar por diante um Festival Taurino, a favor do Forcado Nuno Carvalho, na sua terra natal, que após uma grave colhida no dia 30 de Agosto na Praça de Toiros do Campo Pequeno, ficou tetraplégico.     Lidaram-se Toiros gentilmente oferecidos pelos ganaderos, actuaram também graciosamente os cavaleiros João Moura, Luís Rouxinol e Manuel Lupi, os matadores de toiros Vítor Mendes e Luís Bolívar, e o novilheiro Manuel Dias Gomes, as pegas estiveram a cargo do seu Grupo, os Amadores do Aposento da Moita do Ribatejo. A praça registou cerca de meia casa forte, tendo sido angariados cerca de quarenta mil euros.


NUNO CARVALHO, O HOMENAGEADO
   João Moura, que lidou o primeiro da ordem, ferro Inácio Ramos (oferecido por seu filho João), esteve em plano lidador, frente a um manso que não complicou, destacando-se em três curtos, citados de largo.
   José Pedro Pires da Costa, fechou-se de caras ao terceiro intento.


JOÃO MOURA
JOSÉ PEDRO PIRES DA COSTA
  TOIRO NÃO ACREDITADO PARA PERMANECER ENTRE BARREIRAS
  A Luís Rouxinol, tocou-lhe um “Jabonero” mansíssimo, do ferro de Canas Vigoroux, que causou o pânico entre barreiras, ao saltar em duas ocasiões. Lide esforçada do ginete de Pegões, que pôs a “carne no assador”, para conseguir garbosamente resolver as dificuldades impostas pelo astado.
   Ricardo Cabral, pegou á primeira tentativa, aguentando vários derrotes do morlaco, a fugir ao grupo e com destaque para Tiago Ribeiro, a rabejar.


 LUIS ROUXINOL
   A Manuel Lupi tocou-lhe um exemplar do ferro paterno, e com ele desenvolveu uma agradabilíssima lide, aproveitando as boas investidas do antagonista. Desenvolveu uma brega vistosa e ajustada, e cravou ferragem de boa nota, não denotando o interregno a que se submetera, na temporada passada.
   Luís Fera, pegou sem dificuldade de caras.


MANUEL LUPI
 LUIS FERA
  Vítor Mendes abriu o percal e recebeu com verónicas o astado de Benjumea,  executou em seguida um quite por ajustadas chicuelinas e parons.. Com a flanela rubra, executou uma faena á base da mão direita, em que o querer, foi a nota dominante.

VITOR MENDES
   A Luís Bolívar tocou-lhe em sorte um exemplar de São Torcato, o melhor dos lidados a pé. Recebeu-o com lances á Verónica, rematados com meia “pinturera”. A  faena de muleta brindada aos forcados, foi variada e extensa, com momentos altos, em que ligou séries por ambos os lados, correndo a mão, rematadas com passes de peito. Toureou a gosto, alongando demasiado a faena, pelo que escutou um aviso.
LUIS BOLIVAR
   Pouca sorte teve o nosso novilheiro Manuel Dias Gomes, com o exemplar de Carlos Falé Filipe, bastante difícil. Com a capa desenhou algumas verónicas rematadas com meia de joelho em terra, que se aplaudiram. Bem bandarilhado por Cláudio Miguel, com dois excelentes pares, que teve de agradecer nos tércios. A faena de muleta foi voluntariosa, com o inimigo solto, a buscar as tábuas. Dias Gomes iniciou por alto, para numa lide inglória, estar voluntarioso com detalhes toureiros.

MANUEL DIAS GOMES

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