terça-feira, 24 de julho de 2018

Reportagem
O REGRESSO DE UM TRIUNFADOR
EM QUE TODOS TRIUNFARAM
   De capas variadas, desde o burraco, ao ensabanado, ao salpicado em negro e ao negro, saíram os seis toiros de Higino Soveral. Não só no Ribatejo e Alentejo, onde pastam a maioria das ganaderias bravas se criam toiros, estes lidados na Figueira da Foz, na noite de 21 de Julho, são nados e criados no Baixo Mondego.
   Uma noite de emoções onde o público marcou presença, preenchendo três quartos fortes da lotação do simpático tauródromo Figueirense, apesar dos malabarismos malévolos, dias antes um grupelho, ter vandalizado  cartazes apagando o dia e a hora da corrida para confundir o público.
   Um cartaz aliciante foi servido à afición Nortenha, com a particularidade do regresso às arenas de um ídolo, Joaquim Bastinhas.
   João Moura abriu a corrida, com uma actuação brilhante, em sobressaíram os cites frontais, partindo de largo e reunindo correctamente. A pega de caras foi executada por Paulo Parker, dos Amadores de Tomar.
   Estalaram as ovações e a música tocou, quando Joaquim Bastinhas entrou na arena para entusiasmar o conclave, bregando com emoção e colocando a ferragem garbosamente, culminada com o costumeiro par de bandarilhas. Pedro Moreira dos Amadores da Chamusca, executou a pega.
   Lide arraçada, como é seu timbre, foi a desenvolvida por Rui Salvador, perante o mais complicado do curro. Nuno Toureiro dos Amadores de Monforte, fez jus ao seu apelido, toureando um toiro que ensarilhava, e fechando-se numa monumental pega.
   Marcos Bastinhas desenvolveu uma lide alegre e movimentada, iniciada na boa colocação da ferragem comprida, e culminada com três magnifícos curtos, precedidos de um par de bandarilhas. Hélder Parker, dos amadores de Tomar, pegou de caras.
   Marcelo Mendes esteve em bom plano, sendo com a ferragem curta que o seu labor mais se destacou, em que partindo recto para o toiro, colocou de alto a baixo três ferros de boa execução. Hélder Delgado dos Amadores da Chamusca, executou a pega.
   O toiro mais pesado da camada, gravito de córnea, tocou a David Gomes. Na ferragem curta foi algo irregular, subindo de tom nos curtos, ferro após ferro, compondo uma triunfal prestação. A pega coube a Vitor Carreiras, dos Amadores de Monforte.
   Um curro de toiros que proporcionou um belíssimo espectáculo, em que o ganadero foi muito justamente chamado à arena.
   A corrida foi superiormente dirigida por Francisco Calado, ex– cabo dos Forcados Amadores das Caldas, é um aficionado de “solera”.

AQUI FICAM ALGUMAS DAS IMAGENS POR NÓS PRODUZIDAS.















Sem comentários:

Enviar um comentário