CORRIDA REPARTIDA
NA NAZARÉ
Realizou-se na noite de dia 14, na Bela Praça do Sítio da Nazaré, uma corrida de toiros repartida por duas instituições Nazarenas, os Bombeiros Voluntários e a excelente Banda Filarmónica. Um sugestivo cartaz, diferente dos costumeiros e que infelizmente não ultrapassou a meia casa de público, dado o fim a que se destinava. O cavaleiro retirado - ganadero Calipolense José Luís Cochicho, enviou seis toiros que foram lidados e pegados pelos cavaleiros RUI SALVADOR, MARCO JOSÉ, GILBERTO FILIPE, FILIPE GONÇALVES, DUARTE PINTO e MATEUS PRIETO, com os Grupos de Forcados Amadores de CORUCHE E CHAMUSCA, capitaneados respectivamente por Amorim Ribeiro Lopes e Nuno Marques, compuseram o cartaz.
Rui Salvador abriu praça e esteve esforçado perante um inimigo de pouca fixidez, e com sentido. Valorosos foram os curtos cravados em sortes frontais, pelo Nabantino. José Marques pegou de caras.
Marco José ainda a recuperar do recente acidente ocorrido na praça do Montijo, rubricou uma excelente lide, principalmente na ferragem curta com o cavalo “Girassol”. Depurada brega precedida da colocação de boa ferragem e de belos adornos. Ricardo Costa foi o pegador de caras.
Gilberto Filipe, levou a cabo uma lide movimentada (talvez em demasia) e alegre. Surtiram de belo efeito, os curtos em que partiu recto para o antagonista, cravados com raça, a um toiro que a não tinha. Luís Gonçalves efectuou a pega de caras.
Filipe Gonçalves não deixa indiferentes quantos o vêm. Emocionante foi a sua entrega nas arriscadas sortes ao piton contrário, em que o generoso toureiro se empregou. Embora não tenha sido uma lide triunfal como noutras ocasiões, foi-o decorosa, perante um toiro cumpridor. Nuno Marques foi com estoicismo várias vezes à cara do inimigo, com uma primeira ajuda excelente de Nuno Teixeira.
Duarte Pinto entrou na corrida em substituição de Ana Rita, a convalescer da colhida sofrida uma semana antes no Cartaxo, foi (quanto a mim), o triunfador máximo da corrida. Com tranquilidade e aproveitando a característica do nobre toiro, que investia de largo, colocou cinco monumentais curtos, reunindo de forma ajustada, e cravando de alto a baixo. Uma grande actuação! Pedro Galamba fechou-se com galhardia, numa excelente pega. Pena foi que o toiro apresentasse uma cornada no quarto traseiro esquerdo.
Mateus Prieto que lidou (quanto a mim), o mais bravo dos seus irmãos de camada, esteve em bom plano, numa lide diversificada e alegre, em que não faltaram um violino e um palmito, a rematar a actuação. Pega bem concebida pelo valoroso Emanuel Ejay.
Foi uma corrida agradável, com matizes de interesse e demos por bem empregue a nossa deslocação a tão aprazível terra, onde contamos com inúmeras e boas amizades, grangeadas ao longo dos anos.
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RUI SALVADOR |
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RUI SALVADOR |
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JOSÉ MARQUES |
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MARCO JOSÉ |
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MARCO JOSÉ |
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RICARDO COSTA |
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GILBERTO FILIPE |
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GILBERTO FILIPE |
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FILIPE GONÇALVES |
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FILIPE GONÇALVES |
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NUNO MARQUES |
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DUARTE PINTO |
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DUARTE PINTO |
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MATEUS PRIETO |
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MATEUS PRIETO |
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