terça-feira, 17 de setembro de 2013

CORRIDA REPARTIDA
NA NAZARÉ

    Realizou-se na noite de dia 14, na Bela Praça do Sítio da Nazaré, uma corrida de toiros repartida por duas instituições Nazarenas, os Bombeiros Voluntários e a excelente Banda Filarmónica. Um sugestivo cartaz, diferente dos costumeiros e que infelizmente não ultrapassou a meia casa de público, dado o fim a que se destinava. O cavaleiro retirado - ganadero Calipolense José Luís Cochicho, enviou seis toiros que foram lidados e pegados pelos cavaleiros RUI SALVADOR, MARCO JOSÉ, GILBERTO FILIPE, FILIPE GONÇALVES, DUARTE PINTO e MATEUS PRIETO, com os Grupos de Forcados Amadores de CORUCHE E CHAMUSCA, capitaneados respectivamente por Amorim Ribeiro Lopes e Nuno Marques, compuseram o cartaz.
   Rui Salvador abriu praça e esteve esforçado perante um inimigo de pouca fixidez, e com sentido. Valorosos foram os curtos cravados em sortes frontais, pelo Nabantino. José Marques pegou de caras.
   Marco José ainda a recuperar do recente acidente ocorrido na praça do Montijo, rubricou uma excelente lide,  principalmente na ferragem curta com o cavalo “Girassol”. Depurada brega precedida da colocação de boa ferragem e de belos adornos. Ricardo Costa foi o pegador de caras.
   Gilberto Filipe, levou a cabo uma lide movimentada (talvez em demasia) e alegre. Surtiram de belo efeito, os curtos em que partiu recto para o antagonista, cravados com raça, a um toiro que a não tinha. Luís Gonçalves efectuou a pega de caras.
   Filipe Gonçalves não deixa indiferentes quantos o vêm. Emocionante foi a sua entrega nas arriscadas sortes ao piton contrário, em que o generoso toureiro se empregou. Embora não tenha sido uma lide triunfal como noutras ocasiões, foi-o decorosa, perante um toiro cumpridor. Nuno Marques foi com estoicismo várias vezes à cara do inimigo, com uma primeira ajuda excelente de Nuno Teixeira.
   Duarte Pinto entrou na corrida em substituição de Ana Rita, a convalescer da colhida sofrida uma semana antes no Cartaxo, foi (quanto a mim), o triunfador máximo da corrida. Com tranquilidade e aproveitando a característica do nobre toiro, que investia de largo, colocou cinco monumentais curtos, reunindo de forma ajustada, e cravando de alto a baixo. Uma grande actuação! Pedro Galamba fechou-se com galhardia, numa excelente pega. Pena foi que o toiro apresentasse uma cornada no quarto traseiro esquerdo.
   Mateus Prieto que lidou (quanto a mim), o mais bravo dos seus irmãos de camada, esteve em bom plano, numa lide diversificada e alegre, em que não faltaram um violino e um palmito, a rematar a actuação. Pega bem concebida pelo valoroso Emanuel Ejay.
   Foi uma corrida agradável, com matizes de interesse e demos por bem empregue a nossa deslocação a tão aprazível terra, onde contamos com inúmeras e boas amizades, grangeadas ao longo dos anos. 
RUI  SALVADOR

RUI  SALVADOR

JOSÉ  MARQUES

MARCO  JOSÉ

MARCO  JOSÉ

RICARDO  COSTA

GILBERTO  FILIPE

GILBERTO  FILIPE

FILIPE  GONÇALVES

FILIPE  GONÇALVES

NUNO  MARQUES

DUARTE  PINTO

DUARTE  PINTO

MATEUS  PRIETO

MATEUS  PRIETO

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