REVISTA OS TOIROS

domingo, 30 de junho de 2013

NOITE DE PRÉMIOS

NO MONTIJO

LUIS ROUXINOL

Numa noite de agradável temperatura, e perante cerca de três quartos da lotação da Monumental “Amadeu Augusto dos Santos”, no Montijo realizou-se no dia 28, o anunciado Concurso de Ganaderias. Saíram à liça Montijense, seis toiros de Herdeiros de Paulino da Cunha e Silva, Branco Núncio, Engº José Samuel Lupi, Cunhal Patrício, Rio Frio e Francisco Romão Tenório. Foi precisamente o primeiro da ordem, o toiro mais bravo, tendo Luís Rouxinol rubricado uma actuação excelente, aproveitando bem as características de bravura do oponente. No quarto, um mansarrão que não permitiu ao ginete de Pegões, além de uma lide voluntariosa, mas inglória. João Maria Branco esteve esforçado , com duas actuações distintas. No 2º da ordem colocou três curtos, indo à cara do inimigo em ajustadas sortes, rematadas ao estribo. No quinto teve uma actuação discreta. Recusando a volta à arena. Miguel Moura no 3º, esteve airoso nos cites, com sortes ao piton contrário, mas algo aliviado no momento da reunião. No que encerrou a corrida, um toiro volumoso de 600 quilos, que pouco transmitiu pela escassa mobilidade, esteve digno, adornando-se em excesso com a montada que morde os toiros. Miguel não tem necessidade deste número, pois é um toureiro de francas possibilidades.

Noite de rijas pegas executadas pelo trio de Grupos de Forcados Amadores do Ribatejo, Tertúlia Tauromáquica do Montijo e Amadores do Montijo. João Machacaz, sozinho na arena, executou o chamado “número” tão famoso nos tempos de Mestre e saudoso Nuno Salvação Barreto, e viria a ser distinguido com o prémio para a melhor pega. Pegaram ainda Ricardo Carrilho, Ricardo Parracho, Mário Gonçalves, Luís Carrilho e Hélio Lopes. Quanto à atribuição dos prémios em disputa, (na minha modesta opinião) discordo do atribuído à melhor lide e ao de apresentação, quanto aos dois restantes, julgo inteiramente justos.