segunda-feira, 7 de outubro de 2013


 NO  REDONDO PELA
FEIRA ANUAL
  


 Foi uma corrida agradável, a que se realizou na Praça de Toiros do Redondo, na data tradicional do 5 de Outubro. Um cartel sugestivo que arrastaria decerto muitos mais espectadores,  não fossem as circunstâncias em que o País mergulhou, e decerto a praça acolheria  bem mais gente. Bem apresentados os seis toiros da ganaderia titular de António José da Veiga Teixeira e o novilho de Passanha, que proporcionaram lides agradáveis aos cavaleiros intervenientes e emocionantes pegas aos valorosos forcados.
   Luís Rouxinol abriu praça lidando um toiro de 450 quilos. Diligente na colocação da ferragem comprida, chegou ao público com facilidade na colocação dos curtos, montado no “Ulisses”, em que intercalou excelentes recortes com a colocação da ferragem. Mais diversificada foi a lide imposta ao quinto da tarde, em que Rouxinol, brindou o público com outra excelente actuação, em que não faltaram do seu costumeiro reportório, um par de bandarilhas e um “palmito”..
   Filipe Gonçalves recebeu o segundo, muito ligado na brega, colocando em sortes quarteadas, dois ferros compridos. Nos curtos rubricou uma actuação esforçada, com um oponente a defender-se, acabando já no final da lide por fracturar a mão esquerda, recolhendo sem ser pegado. Bem com a égua “Triana” com que recebeu o sexto ordem, Filipe Gonçalves entusiasmou, com o seu toureio temerário, nos dois curtos ao piton contrário, prosseguindo numa lide regular em que se empenhou, com o inimigo a perder mobilidade.
   Joana Andrade, que há muito não víamos actuar, foi uma grata surpresa. Muito desembaraçada em ambas as lides, encontrando os toiros em todos os terrenos, pena foi que  imprimisse um ritmo tão acelerado, abusando (quanto a nós) da velocidade excessiva. Ficámos com vontade de a rever, mais tranquila, pois bem montada está. O público da sua terra adoptiva esteve com ela, dispensando-lhe duas calorosas ovações.
   Luís Rouxinol filho, lidou o 4º da ordem com desenvoltura. Recebeu-o com dois eficientes compridos a quarteio, para rubricar nos curtos, uma bem conseguida lide, elegendo os terrenos adequados, cravou quatro curtos muito aplaudidos, em que partiu recto para o novilho, e procurou sempre cravar ao estribo.
   As pegas foram rijas e executadas por João Fortunato (1º), João Valadão (3º), Jorge Belo dobrado por Rui Grilo (4º), Pedro Santos foi dobrado por Arménio Reis, que por sua vez foi dobrado pela dupla de cernelheiros Manuel Vieira e Rui Freixo, registando-se uma cena deplorável, em que tiveram que intervir os agentes policiais. Mário Pinto(6º), o forcado local que se despediu, executou uma pega monumental pega, poderoso a fechar-se, aguentando sucessivos derrotes, concretizada ao 2º intento e César Pires (7º).
   Ricardo Pereira, antigo Forcado do Grupo de Vila Franca, dirigiu com competência e condescendência.

LUIS  ROUXINOL

FILIPE GONÇALVES

FILIPE GONÇALVES

JOANA  ANDRADE

LUIS  ROUXINOL  filho

LUIS  ROUXINOL  filho

LUIS ROUXINOL  filho

LUIS  ROUXINOL

LUIS  ROUXINOL

MANUEL  VIEIRA E RUI FREIXO

FILIPE GONÇALVES

MÁRIO  PINTO

JOANA ANDRADE

JOANA ANDRADE

CÉSAR  PIRES

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